São tantas as situações que passamos no dia a dia, tantas as decisões difíceis que temos que tomar, tantos os problemas que temos que lidar, que é praticamente impossível a nossa alma não se cansar.
Muitas vezes, em função da correria e da pouca atenção que damos aos problemas que nos cercam, certas questões acabam sendo mal resolvidas ou precipitadamente decididas, trazendo-nos consequências que poderiam ser evitadas, caso tivéssemos dado um pouco mais de atenção às nuances das questões.
Quando essa dinâmica ocorre numa frequência acima daquela que podemos suportar, discretamente é gerado em nós uma sensação de incapacidade e de frustração. E essa sensação, com muita sutileza, vai se transformando em algo chamado "julgamento involuntário".
Esse julgamento não se identifica de maneira clara e objetiva, pois ele é gerado a partir de inúneras situações vivenciadas ao longo de um determinado período da vida.
Dezenas de milhares de pessoas em todo o mundo, cada uma com os seus sentimentos mal resolvidos ou com seus preconceitos mal concebidos, muitas vezes por orgulho ou falta do conhecimento para decidir e fazer o que seria melhor numa situação, engrossam a fila dos "juízes" praticantes destes julgamentos.
Curiosamente este mal muitas vezes tem origem nos nossos relacionamentos mais confiáveis - familiares, parentes e amigos -, pois ao confiar em alguém, ao contar segredos, compartilhar sonhos e revelar planos, não lembramos que pessoas falham, faltam e a qualquer momento podem se precipitar na prática dolorosa da traição, do abandono, do desprezo...
Nossa simplicidade de espírito, nosso coração desarmado e nossa fé na boa vontade dos outros, nos impedem de olhar e ver a eminência dessa realidade bem à nossa frente. E quando a frustração com os outros ocorrem, fica no peito apenas aquela voz sufocada clamando por socorro, sem entender o motivo exato da traição ou do abandono deixados à porta do nosso peito.
Quando isso ocorre, que solução nos resta? Que caminho devemos seguir?
"Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos exalte;" 1 Pedro 5:6
Neste texto o Senhor nos ensina que só há um caminho a seguir, esse é o do perdão. Perdoe a todos!
Deus não se deixara escarnecer, ele cuida da sua palavra. Veja que Jó, no pior momento de sua vida, abandonado e acusado por seus amigos, foi restaurado através do perdão.
"E o SENHOR virou o cativeiro de Jó, quando orava pelos seus amigos; e o SENHOR acrescentou, em dobro, a tudo quanto Jó antes possuía." Jó 42:10
O perdão tem o poder de consolar e trazer alívio à alma. Não permita que a mágoa domine seu ser. Creia em Deus e peça a Jesus que te auxilie a perdoar verdadeiramente.
Muitas dores em nossa vida tem na Reconciliação e no Perdão a raiz de suas curas.
Faça o teste e veja o quanto essa Palavra pode ser verdadeira na sua vida.
Que Deus te abençoe.