Recentemente, pude vivenciar algumas situações de conflito. Isso me fez refletir um pouco sobre este aspecto da vida e concluir o que todos sabem, mas quase ninguém aceita: os conflitos fazem parte da vida. A partir disso, quero compartilhar com você, estimado leitor deste blog, a seguinte reflexão. Peço, porém, que você procure acompanhar as exposições aqui descritas, analisando também os textos bíblicos sugeridos.
Um conflito, de acordo com a definição dicionarizada, é uma “oposição, discórdia, disputa e confronto”. Onde menos esperamos vivenciar situações deste tipo é no seio da família, mas é justamente aí que encontramos os nossos piores conflitos!
A família é composta de pessoas caídas, portanto, pecadoras, por isso, em maior ou menor grau, é um espaço de conflito. Quanto mais carnal for a família, maiores são as incidências de conflitos (I Coríntios 3.1-4). Uma família espiritual, por sua vez, tende a conviver com menos conflitos, quanto mais se anda no Espírito, menos oportunidade terá a natureza pecaminosa (Gálatas 5.16,25).
É preciso reconhecer, no entanto, que existem interesses distintos dentro da família. Por esse motivo, as desavenças, cedo ou tarde, virão. Uma família não deve se achar menos cristã pela existência dos conflitos. A diferença de uma família cristã, em comparação com as outras, está justamente na capacidade para solucionar as discórdias.
A falta de comunicação, o que geralmente acontece em situações de conflito, pode justamente ser o problema. Na hora do conflito os membros da família costumam dar vasão à carne, perdem o controle da situação, e se exasperam. A comunicação tranquila, através de palavras mansas, e a disposição para ouvir (Provérbios 18.13), é substituída pela gritaria (Efésios 4.29).
Na maioria das vezes os conflitos que acontecem dentro dos lares são resultantes de influências externas. O estresse do cotidiano, advindo de sobrecarga de trabalho, as pressões do emprego, dentre outros fatores, pode resultar em conflitos. As exigências escolares pelas quais as crianças passam no dia-a-dia também favorecem a disputa na família.
A solução de um conflito familiar somente será possível se os membros identificarem o desencadeador e forem capazes de contornar a situação. A identificação da raiz do problema é o primeiro passo para a solução. O problema é que, como no princípio, nem sempre as partes envolvidas querem reconhecer sua participação na disputa (Gênesis 3.10-14).
Espero que a partir desta reflexão você consiga identificar, tratar melhor e superar com êxito os seus conflitos familiares.
Deus te abençõe.