Eu já participei de inúmeras provas de corrida de rua. Iniciei correndo 3 Km, depois 5, 7, 10, 15, Meia Maratona e Maratona. Nunca tive a pretensão de ganhar alguma dessas provas, mas corria apenas para testar minhas resistências físicas.
Durante os treinos eu buscava manter o foco no desgate incomum que sofreria e no quanto eu teria que lutar contra a tentação de desistir. Mas é claro que nenhuma sensação de desgaste físico antes das provas se igualava a que eu realmente sentia enquanto as corria.
Depois dos primeiros passos da largada, tudo passa a ser muito mais intenso numa corrida; a adrenalina sobe, perdemos o ritmo das passadas, descontrolamos a respiração, enfim. Até que numa determinada altura da prova tudo dói, e aí vale qualquer coisa para não desistir!
Correndo, aprendi algumas lições que procuro aplicar na Maratona da Vida.
1) Sem preparo ficamos pelo caminho.
2) Os afobados perdem logo o gás.
3) A dor faz parte da corrida.
4) O final só chega para quem não pára.
Na Maratona da Vida existem os que correm por correr, buscando apenas um pouco de prazer, sucesso e alegrias passageiras. Para essas pessoas a corrida logo perde o sabor, tornando-os inconstantes e desanimados.
Mas aqueles que correm almejando chegar até o fim, mesmo com a dor e exaustão, desenvolvem a superação e a constância. Para estes não haverá apenas a alegria de terminar a corrida, mas a plena felicidade de ter alcançado o grande prêmio da vida, conforme lemos em I Coríntios 9.24-26.
Vença sua inconstância e conquiste o prêmio soberano que está em Cristo.
Deus te abençõe!