12.5.14

Jesus, o Salvador.

A maior e mais eficiente declaração sobre a pessoa de Jesus Cristo partiu dos lábios de Pedro, um homem simples que abandonara suas redes de pescador para seguir o Mestre. Ele disse: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo" (Mt 16.16).

Esta declaração não nasceu de uma elaboração intelectual ou de um sentimentalismo entusiasmado. Essa declaração veio para ele dos céus, pois estava no coração de Deus. "Não foi a carne e o sangue quem te revelou, mas meu Pai que está nos céus", disse Jesus logo em seguida.

Esta afirmação ecoou por todo o universo como a mais clara, sublime e eterna verdade que nós podemos conhecer. Ali, nas cercanias de Cesaréia de Felipe, estavam os discípulos face a face com aquele que é "...a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação" (Cl 1 .15).

Aquele que era "antes de todas as coisas" (Cl 1.17), entra no mundo com genealogia humana. Penetra na história dos homens em uma seqüência de gerações que vai até o primeiro homem. Assim tornou-se como um de nós. Foi gerado no seio de uma mulher simples por uma semente que veio dos céus. A única semente que produziu a vida: "a vida estava nele e a vida era a luz dos homens" (Jo 1.4).

O que era antes de seus antecedentes carnais (Jo 8.58), para ter "semelhança de homens; e reconhecido em figura humana" (Fl 2.7), precisou esvaziar-se da glória eterna que tivera junto do Pai, antes da fundação do mundo (Jo 17.5).
O Criador de todas as coisas com o Pai (Jo 1.3), tornou-se naquele que "assume a forma de servo" (Fl 2.7). Ele era rico, "se fez pobre por amor de vós, para que pela sua pobreza, vos tornásseis ricos" (2Co 8.9).

Tudo em sua vida terrena faz um tremendo contraste com o que Ele era junto ao Pai. O soberano que criou tronos, soberanias, principados e potestades, e os criou para Ele, nasceu num humilde lugar, tendo como primeiro leito uma manjedoura.

Seu nascimento, evento único que revela o infinito amor que poderia ser dedicado a cada ser humano, foi anunciado a poucos pastores do campo e a desconhecidos errantes que buscavam confirmar deduções de uma precária astronomia.

Se nos céus aprouve a Deus "que nele residisse toda a plenitude" (Cl 1.19), na terra, onde "as raposas tem seus covis e as aves dos céus ninhos; o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça" (Lc 9.58).

Possuidor de toda a "profundidade da riqueza, tanto da sabedoria, como do conhecimento de Deus" (Rm 11.33), vai ao Templo de Jerusalém, aos doze anos de idade, assentar-se atento no meio dos mestres, ouvindo-os e interrogando-os (Lc 2.46).

Não foi num magnífico e solene recinto que recebeu a afirmação que a voz divina lhe fez. Foi nas circunvizinhanças do Jordão, onde um estranho profeta pregava arrependimento, que ouve o Pai testificar o que jamais poderia fazer a outra pessoa: "Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo" (Lc 3.22).

Podendo rogar que fossem enviadas legiões de anjos para defendê-Lo, entrega-se pacificamente aos que vieram prendê-Lo (Mt 26.53). Guarda silêncio perante o tribunal que o acusa e também instiga depoimentos de falsas testemunhas (Mt. 26.63). Ele" veio para o que era seu, e os seus não o receberam (Jo 1.11).

A vida estava nele (Jo 1.4) por isso deu sua vida em resgate de muitos numa infame cruz. "Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós" (2 Co 5.21). "Oprimido e humilhado, mas não abriu a sua boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha, muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca" (Is 53.7).

O que pela sua palavra curou feridas e restituiu saúde a corpos, faz agora com que "pelas suas pisaduras fôssemos sarados" (Is 53.5). Aquele que nos deu vida foi morto e sepultado. Contado como um entre os homens por um recenseamento, agora é contado como um entre os mortos. Entretanto a tumba não pode contê-Lo.

O Cristo Ressuscitou!

E agora, Ele, Jesus Cristo, o Filho de Deus que no passado tornou-se o Cordeiro de Deus para morrer por nós, em breve irá voltar. E "todo o olho o verá, até quantos o transpassaram" (Ap 1.7).

Como Juiz que tem em suas mãos a chave e toda a autoridade sobre a morte e o inferno, Ele abrirá e fechará os céus ou o inferno aos homens, conforme seu justo julgamento.

Os que entrarem nos céus verão o Cristo assentar-se em seu trono ao lado do Pai. E em suas frontes estará o nome do Salvador Jesus, e Ele brilhará sobre os seus remidos reinando com eles pelos séculos dos séculos.

Já para aqueles que entrarem nos céus, restará a condenação eterna no inferno; o lugar preparado desde o início dos tempos para o diabo, seus anjos e para aqueles que rejeitaram a salvação em Cristo Jesus.

Pense nisso!

E se você ainda não recebeu a Cristo como seu único e suficiente Salvador, este seria um bom momento para isso. Faça uma oração simples recebendo-O no seu coração como seu Senhor e Salvador, peça perdão por seus pecados e entregue definitivamente a sua vida para Ele.

Afinal, ninguém jamais teve tanto amor por sua vida como Ele.


Deus te abençoe.